Alemanha adota casamento homossexual

Anotem aí mais um país permitindo legalmente o casamento homossexual. \o/

A Alemanha se tornou neste domingo (1/10/17), o décimo quinto país europeu a permitir o casamento homossexual. A lei aprovada por Angela Merkel após anos de oposição. Dia histórico para nossa comunidade LGBT, que lutava por isso há anos na Alemanha. E já no domingo várias prefeituras do país celebraram suas primeiras uniões.

Embora no domingo seja feriado, várias prefeituras como as de Berlim, Hamburgo e Frankfurt permanecerão abertas para a ocasião.

Com a nova lei, diz Jörg Steinert, porta-voz da Associação de Lésbicas e Gays em Berlim, os homossexuais casados passam a ter os mesmos direitos que os heterossexuais em questões como herança, impostos e adoção de crianças.

“Em um casamento de verdade, o Estado alemão passa a nos reconhecer como iguais em direito”, diz Karl. “Finalmente, a nossa união não é mais de segunda classe”, comemorou Bodo.

A entrada em vigor da nova lei coincide com uma onda de crescimento da ultradireita no país (e no mundo. Socoooorrrrr), que viu o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) chegar ao Parlamento como a terceira força política do país. Nas eleições gerais de 24 de setembro, a sigla elegeu 94 deputados. Algo inédito!

“Foi uma janela histórica. Com a nova composição do Bundestag, talvez isso não fosse possível hoje”, diz Karl. O AfD, partido que defende a família tradicional, é visto por ele como um inimigo da causa LGBT: “Uma de suas líderes, Alice Weidel, é lésbica. Mas ela se opõe aos direitos iguais para os homossexuais”. (Ainda temos muitos LGBTS com dificuldades em se aceitar, né? )

A aprovação do casamento gay, às vésperas das eleições gerais, só foi possível porque a primeira-ministra Ângela Merkel liberou sua bancada conservadora para votar de acordo com a própria consciência.

Para muitos, um cálculo político, já que a maioria dos alemães é a favor da união legal entre homossexuais. Com a aprovação, a primeira-ministra esvaziou uma das principais bandeiras de campanha da oposição. Ela mesma, no entanto, votou contra, explicando que para ela, “o matrimônio é, segundo a nossa Constituição, a união de um homem e uma mulher”. AFF

Fonte: G1

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