COLUNA #CARINHODEMÃE – Não tenham pena

CARINHO DE MAE BANNER.fw

Olá, Betinas!!!

Eu não sei se isso só se passou comigo ou com muitas outras mães espalhadas por esse mundo afora. Muitas vezes, eu tive ou tenho vontade de me recolher, de ficar longe de lugares onde tem aglomerações de pessoas, isso tudo por causa do preconceito, dos olhares piedosos, olhares de curiosidade (como se quisessem perguntar: como você suporta isso, como você convive com isso?), e até olhares de condenação que dispensam a mim, porque tenho filhos diferentes dos padrões esperados de sexualidade. E, pior, quando você percebe que é olhar de crítica! Mas, de repente, parece que acordo, e logo reajo, pensando o seguinte: tenho filhos sadios, que são honestos, íntegros, inteligentes, sempre caminhando para o sucesso profissional, decididos, independentes, amorosos e companheiros, bem-educados, de extrema vivência familiar, unidos, e, acima de tudo, de bem com a vida. Eles vivem para o amor. A bandeira que eles levantam é a do amor. E, por que condenar pessoas que vivem para o amor? Muitas pessoas absolvem um traficante e condenam um homossexual. Que absurdo!!!

E as mães destes filhos são vistas como as coitadas, as infelizes, as dignas de piedade. E a sociedade lança seus olhares de dó, com uma vontade enorme de dizer “palavras de conforto”, mas falta coragem.  Para a sociedade, melhor é que estas pessoas nunca assumam suas diferenças e vivam infelizes até a morte.

E, diante disso tudo, eu falo para mim mesma: eu não preciso de olhares piedosos para comigo e, muito menos de olhares julgadores e condenadores, porque pela minha maneira de ver as coisas, me sinto acima, muito superior a todo preconceito e julgamento a esse respeito. Não me esconderei, jamais, destas pessoas, nem desta sociedade que se sente bem apontando, julgando e condenando.

Disso tudo, o lado positivo é o amor e a união que reina na nossa família, e, acredito, em todas as famílias que conseguem agir apoiando e amando sem medidas.

Todos os dias, imploro a Jesus que ilumine as nossas mentes e a mente das pessoas que se sentem donas de todas as situações, se revelando, muitas vezes, animais irracionais E assim, só me resta o pedido de “misericórdia para elas, Senhor!”

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