Hoje é o Dia da Consciência Negra, dia também de lembrar que em todos os outros dias de nossa existência devemos ter a consciência e a grandeza de amar o próximo sem distinção de cor, raça, gênero, orientação sexual, religião etc. Não há limites para a beleza e o bem estar que o amor traz e a nós só nos cabe amar sem distinção.
Viemos de uma história sacrificante, triste, abusiva, exploratória e vexatória contra todos os negros que circulam pelo planeta. Em nosso país, um triste capítulo de nosso desenvolvimento se deu em cima da escravidão de povos negros, por motivos de cor de pele, pedância, arrogância, egoísmo. Não há como calcular os mal feitos dessas ações, muito menos rever cada situação. O que aconteceu, aconteceu e não tem como voltar no tempo. Mas podemos, devemos e estamos construindo um capítulo onde buscamos igualdade de direitos, de condições, de oportunidades para todos, sem distinção. Um capítulo onde o amor ao próximo deve imperar sem vergonha.
A cada marcha das mulheres negras, a cada textão reflexivo sobre o tema, a cada cadeira em lugares importante e transformadores é um passo dado em direção a igualdade. Isso não é utopia. É tão possível quanto ir a esquina comprar pão num dia de chuva. Qualquer um pode fazer. Devemos ter consciência de nossos papeis e começar a agir. Somos todas responsáveis pela nossa evolução moral e pela construção de uma sociedade melhor.
Então, nesse dia da consciência negra, vamos abrir nossa mente para a consciência de que só o amor e respeito ao próximo pode nos levar à felicidade, nos levar a dias de paz e nos levar sempre à frente.
