Segundo dados recente do IBGE, em 2014 tivemos um aumento de 31% nos casamentos homoafetivos. Foram realizados no ano passado 4.854 casamentos entre cônjuges do mesmo sexo, 1.153 a mais que em 2013. Isso não significa que antes não haviam casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Existia e muito, mas eram uniões baseadas exclusivamente no amor, na convivência, na construção de uma vida juntos sem amparo legal. Hoje, casar para as lésbicas e gays significa DIREITOS. Colocar a esposa no plano de saúde como dependente, registrar os filhos com o nome das duas, ter direito a pensão em casos de morte, ter o reconhecimento jurídico.
O amor LGBT não foi inventado agora, o desejo de casar e viver junto não é novidade, o ato muito menos. Agora, o que sai do armário é o reconhecimento de nossos casais e de nossa família (mesmo isso estando ainda sob fortes ameaças em nosso congresso). Dentre os casamentos entre cônjuges do mesmo sexo, verificou-se que 50,3% eram entre cônjuges femininos e 49,7%, entre cônjuges masculinos. Isso ainda quebra muito estereótipo de que o casamento é uma desejo da mulher. O maior número de uniões homoafetivas deu-se na Região Sudeste, com 60,7% do total; seguida, em proporções bem menores, pelas regiões Sul (15,4%); Nordeste (13,6%); Centro-Oeste (6,9%); e Norte (3,4%).
Quem tá planejando casar aí?