MENINA – PARTE 5

Marcelo e Malu começaram a conversar com a plateia aproveitei e me sentei um pouco, o salto alto estava me matando.

– O Show deles é muito bom!! – Gritei como se fosse uma adolescente. Meu Deus, quanto tempo eu não faço coisas simples como me divertir, falar um pouco mais alto.

– É maravilhoso. Me dê a comanda, vou pegar água para nós duas se não vamos desidratar, volto rápido.

E ela realmente voltou rápido, sentou do meu lado e colocou sua cabeça no meu ombro.

– Cansada? – Perguntei enquanto abria a minha garrafa de água.

– Um pouco.

– Você nem tem o direito de se sentir cansada. Você é um bebê.

– Claro que não! Não sou um bebê, já estou bem crescida!

– É, sim, um bebê lindo. – Quando me dei conta do que tinha falado, tomei a maior quantidade possível de água.

– Não sou não. E você não é velha, pare de achar isso! Ainda mais por hoje ser seu aniversário.

– Como você sabe que é meu aniversário?

– Ouvi minha mãe comentando. Comprei um presente para você.

– Não precisava se incomodar, Sofia!

– É um prazer poder te presentear. Abra, espero que goste. – Abri a caixinha e era um colar com um pingente de um pontinho de luz. – Gostou?

– É lindo!

– Olha, eu fiquei em dúvida se era melhor perola ou diamante, mas a moça da joalheria me convenceu com o diamante. Mas se você quiser, podemos ir amanhã mesmo trocar.

– Imagina, Sofia! É lindo! Muito, muito obrigada. – Abracei-a bem apertado. – Coloque em mim, por favor.

– Claro. – Ela afastou o cabelo da minha nuca e fechou o colar. –  Pronto. Vamos curtir o show. – A banda tocou por mais meia hora, Sofia continuou abraçada em mim. – Desculpa mas não consigo desgrudar de você, mesmo acabando o show.

– Tudo que é bom dura pouco. – Falei em tom brincalhão.

– Vamos esticar a noite? É teu niver, vamos por favor!

– Aonde?

– Vou te levar em uma boate. Vamos dançar muito. – Sofia me puxou pela mão – Onde tá seu carro?

– Me segue. – Segurei em sua mão e caminhamos de mãos dadas até o carro. – Para onde vamos?

– The Week.

Fomos para essa boate, lugar agradável cheio de gente bonita. Ví um monte de homens se pegando com homens e as mulheres também, foi ai que me toquei que estava em uma boate gay.

POV SOFIA.

Elisa está linda, dançando sem medo, como se não houvesse amanhã. Que mulher incrível, que sorriso lindo que corpo perfeito. Essa boca…

As mulheres ficam babando nela porém assim como no show eu soube me fazer presente. Ninguém se atreveu a chegar nela. E cá estou, vendo ela se envolver pela batida da música.

– O que foi? Tô dançando feio? – Elisa não parava de dançar.

– Tô te admirando. Você é linda! Tão linda.

– Dança comigo. – Ela me puxou pela cintura nos colocando com o corpo grudado. Eu não posso acreditar, ela não está tonta, ela nem bebeu por estar dirigindo. – O que foi?

– Sua boca.

– O que tem ela? Tá suja?

– Não… Só pensando como ela deve ser gostosa.

– Tire a prova.

– Sério? – Elisa sorriu e me roubou um beijo, não foi um simples selinho, senti sua língua pedindo passagem e dei total acesso a minha boca. Apertei sua cintura e senti suas mãos tocando a minha nuca, um beijo intenso e duradouro. – Eu quis tanto isso. – Ela apenas sorriu, e voltou a dançar. – Elisa, não me provoca.

Dito e feito, Elisa não parou de dançar e me provocar.
Alguns beijos dados, eu ficando completamente louca por ela, querendo mais dela.

– Vem! Vamos embora. – Sussurrei em seu ouvido.

– Mas já?

– Já, daqui a pouco a boate fecha e eu quero ver o sol nascer de outro lugar.

– Que lugar seria?

– Tem um motel aqui perto, vamos para lá.

– Me dê sua comanda, vou pagar. – Elisa saiu em direção ao caixa. Saímos de lá, ela me deu a chave do seu carro. – Sabe dirigir?

– Deixe comigo.

– Isso é loucura. – Elisa colocou a mão na cabeça. – Meu Deus, eu posso me arrepender amanhã.

– Amanhã a gente pensa nisso. – Entramos no quarto do motel, ela me abraçou por trás.

– Menina… Menina, você me deixa louca. – Senti uma das mãos envolvendo minha cintura enquanto a outra puxava levemente meu cabelo, sua boca repousou em meu ouvido. – Desde que te vi eu não consigo tirar você da minha cabeça. – Ela mordeu o lóbulo da minha orelha enquanto sua mão explorava com cuidado cada canto do meu corpo.

Me virei com rapidez e a puxei para mais perto de mim, iniciamos um beijo quente. Durante o beijo suguei seu pescoço enquanto desabotoava sua camisa, deixando seus seios totalmente expostos para mim. Toquei com intensidade apertando o bico do seu seio.

Tirei sua camisa e joguei longe, abri o zíper lateral da sua saia, tirei rapidamente do seu corpo deixando somente de calcinha para mim. Desci minha boca até sua barriga dando mordidas leves, sentindo seu corpo se arrepiando.

– Vem aqui. – Ela disse em tom baixo, atendi seu pedido e ela me atacou com um beijo. – Fica de costas. – Eu me virei e ela abriu o zíper do meu vestido, em seguida tirou meu sutiã e minha calcinha. – Tão linda, pele macia… Branquinha, eu vou fazer questão de marcar cada parte desse seu corpo. – Ela me virou e me pegou no colo me levando até a cama.

Seu corpo se encaixou perfeitamente no meu, enquanto trocamos carinhos intensos e sem pudor algum. Senti sua língua se movimentando em círculos pelo meu mamilo, enquanto sua mão apertava minha coxa. Meu corpo inteiro acesso, minha pele se arrepiando. O barulho de cada vez que ela sugava meus seios se misturando com meus gemidos.

Cravei minha unha em suas costas, sua boca foi descendo mordendo a lateral da minha cintura. Ela realmente quer marcar meu corpo, e eu deixaria, eu deixaria qualquer coisa. Elisa abriu minhas pernas, e lambeu toda a minha boceta, de um jeito intenso e desesperado. Se concentrou em meu clitóris e eu senti minhas pernas tremerem, gemi com gosto a cada vez que a ponta da sua língua tocava em meu sexo.

– Eu vou gozar, Elis…

– Goza na minha boca vai, deixa eu sentir o gosto que você tem.

Ela sabe como me deixar louca. Segurou minhas pernas me imobilizando fazendo com que fosse impossível que eu as fechasse, sua língua trabalhava com rapidez e como consequência meu corpo tremia mais ainda.

– Hummmmmmm… Elis!

Gozei. Gozei… Como nunca, sem pudor me entreguei, segurei em seus cabelos, gritei seu nome e a permitir sugar cada gota de gozo meu, mesmo ainda estando totalmente sensível a cada toque.

– Seu gosto é maravilhoso. – Ela atacou minha boca com vontade, suas mãos respeitando meu cansaço apenas alisavam a lateral do meu corpo. – Você é minha perdição, menina. – Apenas sorri.

– Eu quero mais. – Falei, sugando seu lábio inferior.

– Safada. – Ela tirou sua calcinha e ficou olhando meu corpo, massageando meus pés. – Fica de quatro. – Fiz o que me pediu, Elisa mordeu minha bunda de leve e apertou com força, enquanto seus dedos procuravam pelo meu clitóris. – Você está molhada, mas eu vou te deixar mais molhada. – Olhei por de baixo e sua mão foi até seu sexo, que estava encharcado, e voltou sua mão sobre minha boceta, me deixando mais lubrificada e sem aviso me penetrou com dois dedos, indo bem fundo. Senti sua boca beijando minhas costas. – Delícia. – Gritei de prazer. – Isso, grite, ninguém nunca vai te foder como eu, Sofia.

Seus dedos saíram de mim, e entraram novamente com força e rapidez. Ouvi Elisa falando alguns palavrões, foi um combustível a mais, comecei a rebolar em seus dedos enquanto seu corpo pairava sobre o meu e sua mão apertava com força um dos meus seios.

Seu corpo roçando em mim, sua boceta em contato com a minha bunda. Gemidos espalhados pelo quarto sem pudor algum. Gritei mais uma vez seu nome, escutar sua voz rouca e cansada dizendo que estava gozando apenas no contato dos nossos corpos. Os dedos dela me rasgavam por dentro, um furacão foi se formando no meu ventre e aquela sensação de orgasmo foi se aproximando, mais e mais.

Pernas tremiam, minha boceta se fechando e suor por todo meu corpo. Elisa estava certa, realmente nunca ninguém me fodeu desta forma.

O gozo escorria pela minha perna, eu estava exausta, mas ela não. Elisa ainda procurava pelo seu orgasmo, ela explorou minha bunda, roçando sua boceta em mim, até que por fim, veio a gozar. E que gemido gostoso.

Ambas exaustas, Elisa com o seu corpo deitado sobre o meu, ficamos em silêncio por algum tempo, até que sua voz ecoou pelo quarto.

– Deixe-me sair de cima de você, sou pesadinha. O corpo é magro porém pesado. – Ela deu uma risada.

– Vem aqui, deixa eu te abraçar? – Ela ficou vermelha, voltou a ser aquela Elisa totalmente tímida, mas se alojou em meu peito. – Sabe Elisa, você poderia ser menos incrível. – Caímos na risada.

– Pare com isso, menina, eu estou anos sem prática. Fiz direitinho?

– Muito. – Comecei a fazer cafuné em seus cabelos.

– Assim eu durmo.

– Vamos dormir um pouco, o sol já nasceu, o dia será lindo.

– Se for lindo como você, o dia será realmente deslumbrante. – Tinha como ser mais fofa? Apenas sorri e beijei seus lábios com ternura. – Descanse, Sofia.

Continua…

Parte 6

Já leu?

Parte 1

Parte 2

Parte 3 

Parte 4

 

assinatura paula okamura.fw

Deixe uma resposta