Ela me chamou para sair, estava animada no telefone disse que seria uma noite ótima! Fomos ao nosso bar favorito, música boa e muito vinho. Encontramos nossos amigos, bebemos e rimos até que uma hora ela acariciou minha perna e falou no meu ouvido:
– Vamos para casa, Amor?
Parecíamos muito animadas pelo vinho, pensei em nós duas na minha casa sozinhas e topei na hora! Nos despedimos de nossos amigos e fomos embora.
Já no elevador nos beijamos. Ela estava linda. Aproveitei para passar a mão em seu corpo e o apertar contra meu. Chegamos no hall do meu apartamento, ela pegou a chave no bolso de minha calça e saiu caminhando na frente. Essa noite ela estava toda de preto, uma saia bem colada, uma meia calça fina que ia das coxas até o pé coberto com seu sapato alto e também preto. Ela abriu a porta e não acendeu nenhuma luz. Assim que entramos, me empurrou na parede, largou a bolsa no chão e me levou até meu quarto. Como se eu não soubesse o caminho ela me guiou ainda me beijando. Chegamos no quarto e hoje ela parecia querer ficar no comando. Me beijou, lambeu minha orelha, mordeu um pouco e desceu pelo pescoço. Em seguida, voltou a minha boca e me beijou com mais força e calor. Eu já com a respiração agitada a vi tirar a blusa…abrir botãozinho por botãozinho, mostrando primeiro a pele de seu colo e depois a renda preta de seu sutiã cobrindo apenas o essencial de seus deliciosos seios.
Agora parecia ser minha vez. Ela veio e tirou minha blusa, me puxou e me deitou na cama. Esfregou seu corpo no meu e eu me perguntava como seus peitos não saíram desse sutiã tão pequeno depois disso. Tirei o sapato esfregando um pé no outro, estava doida para tirar a calça, deixar que ela me tocasse e tocar nela, mas ela não me deixou. Colocou a mão por cima da calça mesmo e essa mistura de toques, beijos e vinho deixaram meu corpo quente e cheio de desejo por ela. Eu apertava sua bunda, coxa, braços… tentava a trazer para mim. Tentei tocar sua buceta, ver e sentir se já estava bem molhada como eu, mas ela não deixou. Então toquei seus seios, os lambi e chupei, até que ela sentou em mim, aproximou a boca do meu rosto e falou:
– Às vezes para dar valor a gente precisa ver bem tudo que era seu….
Eu não entendi bem o que ela quis dizer com isso, mas ela se afastou e eu senti que logo entenderia. Ela com aquela saia preta bem curtinha e colada e esse sutiã preto quase transparente sentou na minha cadeira que estava bem na minha direção. Eu continuei sentada na cama. Ela estava bem perto, mas não o suficiente para puxa- lá de volta. Devagar ela puxou um pouco a corrente que usava, deixou cair em seus seios até que o pingente tocasse seu umbigo. Me arrepiei, mas isso parecia ser só o começo… Ela colocou todo o cabelo preto e liso de um lado enquanto isso se ocupou de apertar o seio do ombro descoberto. Ela continuou apertando enquanto descia e passava a mão firme e devagar pelas pernas cobertas até a coxa com sua meia preta e fina. A boca entreaberta e olhar profundo em mim… se abaixou um pouco e pressionando os seios me mostrou seu decote. Eu já estava bastante excitada, ela era linda, gostosa e ninguém nunca tinha feito isso para mim… Então ela levou os dedos a boca e os lambeu, deixando os bem molhados e os levou até dentro da saia. A pouca luz que entrava no meu quarto me permitiam ver seu corpo todo, menos aquela deliciosa parte coberta pela sombra da saia. Ela estava com uma das mãos ali acariciando e tocando, eu já ouvia seus primeiros gemidos. Eles eram fracos e quase inaudíveis, mas eu era muito sensível a seus sons e fiquei ainda mais excitada… comecei a desabotoar minha calça eu queria a acompanhar, mas parei, pois logo que abri o primeiro botão ela tirou os dedos molhados de dentro da saia, os levou até a boca e os chupou novamente… eu estava hipnotizada… queria chupar aqueles dedos e a ela também… me inclinei em sua direção, mas ela me empurrou com a ponta do seu sapato preto… então entendi que ainda teria que sofrer um pouco mais vendo aquela delicia sem poder tocar…
Assim que me afastei, ela mordeu o lábio inferior e como se fosse me premiar por ter entendido o meu lugar, sorriu um sorriso malicioso e cheio de tesão… assim me olhando ela tirou o sutiã, molhou os dedos e os esfregou nos seios agora nus e durinhos para mim. Eu a queria inteira! A queria demais! Queria por minha língua dentro dela, apertar seu peitos e a ver gemer e gozar só para mim… Mas ela continuava a tortura mais deliciosa que poderia existir… Ela colocou uma perna em cima do braços de minha cadeira e abriu um pouco mais a outra. E só aí pude perceber que aquela gostosa estava sem calcinha! Fiquei maluca! Queria demais chupar aquela buceta inteira, lamber e meter o dedo nela como ela gostava, mas com a perna que estava no chão ela me impediu de novo, e eu me conformei em esperar. O que a fez se abrir ainda mais para mim… Com os dedos molhados acariciou seus lábios e não os da boca… esfregou e espalhou ainda mais aquele líquido que saía de si e lhe deixava cada vez mais excitada. Finalmente, ela enfiou um dos dedos, enquanto se tocava com a mão macia e quente, que eu tantas vezes já senti tocar e entrar em mim. Eu pude ouvir seus gemidos cada vez mais fortes, altos e molhados. Ela colocou mais um dedo, e se contorceu ainda mais na cadeira. Passou então a gemer ainda mais ao friccionar aquela delicia que tantas vezes eu chupei . Ela já estava maluca e eu também estava doida para gozar junto com ela, mas sabia que ela não deixaria… Continuou. Seus gemidos estavam mais doces e quentes, ela ia gozar! Eu conhecia cada sinal de seu corpo. Principalmente as pernas, elas denunciavam tudo. Começavam com pequenos arrepios, depois os tremores e por último ela as fechava como quem ordena a parar para sentir aquele momento de prazer… Ela gozou! E me olhou durante todo o tempo. Enfim, tirou os dedos molhados e seus olhos, agora um pouco úmidos, brilhavam com a luz que entrava pela janela… Acho que nunca esquecerei aqueles olhos… eram fortes e sérios. Ela não estava sorrindo como geralmente fazia… Ela veio até mim e eu sabia que bastava encostar em mim que eu gozaria. Estava louca com todo aquela cena, mas ela segurou meu rosto e aproximou a boca da minha… Eu podia sentir todo seu calor… abri a boca para receber seu beijo cheio de língua, mas ao invés de me beijar ela falou:
– Viu bem? Viu direitinho cada pedacinho meu?
– Vi, Amor! Vi você inteira! E te quero mais que tudo! Vem! Vem cá, quero você…
Coloquei a mão dela em minha calça e ela deixou a mão ir. Mas de novo não me beijou, simplesmente falou:
– Eu também vi! Na verdade, vi bastante coisas esses dias… Vi você ficando com outra menina…
– O que???
Eu saí do meu estado de êxtase para outro de desespero. Ela continuou falando nomes, lugares, frequência… E a cada detalhe que ela acertava meu coração acelerava e eu piscava os olhos compulsivamente para tentar acordar daquele pesadelo! Finalmente ela tirou a mão e senti o vazio… Vi de novo aqueles olhos me encarando, enquanto falava:
– Se você viu, você gravou bem tudo que era seu, mas que nunca mais será…
Ela saiu de meu quarto vestindo a blusa, sai correndo atrás dela. A segurei pelo braço e ela já estava pronta, bolsa no ombro e mão na chave.
– Espera! Eu preciso te explicar!
– Não há o que ser explicado. Agora solte meu braço e me deixe ir…
Ela estava fria e decidida. Abri a mão e a deixei ir…
Ali, no escuro da minha sala, sentei no chão e permanece por um longo tempo. As lágrimas desceram e na minha cabeça passava todo tipo de pergunta. Como ela descobriu tudo aquilo? A quanto tempo ela sabe? Por que ela não me deixou explicar? Quando vou vê-la novamente? E por último… por que ela não me deixou gozar mais uma última vez com ela?
Passei os meses seguintes chorando, comendo e dormindo mal. Tinha sonhos enormes e cansativos, menos nas noites que sonhava com ela me fazendo gozar… Mas eram poucas. E eu sempre acordava chorando, sabendo que nunca mais aquilo seria verdade.
Liguei para ela todos os dias, depois de alguns meses parei de ligar. Mandei e-mails, mensagens e ela não me retornava. E todos os meus dias passaram a ter a ausência dela.
Sentia falta de sua meiguice, seu sorriso, seu carinho, seu cuidado comigo e de seu sexo… Já passaram mais de 8 meses e ela não me atende, não me responde e-mail… Não tenho mais nenhuma notícia dela. Vou nos lugares que frequentávamos e olho cada um dos rostos na procura do seu rosto, mas o acaso não está do meu lado e nunca mais a encontrei. Em mim só ficam as lembranças de tudo que senti e vi com ela.
