Improvável – Penultima Parte

No dia seguinte

Acordar cedo para mim é uma tarefa difícil, ainda mais depois que cheguei em casa quase três da manhã. Julia e eu ficamos em frente à sua casa dentro do carro comendo chocolate e conversando.  O chocolate acabou, ela ia se despedir mas eu a prendi com uma chantagem emocional de que mal tínhamos namorado aquela noite. Então como duas adolescentes ficamos no amasso dentro do carro, eu queria mais, mas Julia me segurou… Não deixou minha mão boba entrar em ação.

Os pais de Julia estão aqui já há quase duas semanas. Não me entenda mal, eu amo meus sogros e Julia fica tão feliz de ter os pais aqui perto, a felicidade dela é a minha. Com eles eu só converso em português, eles não sabem nada de inglês, e com Julia me ensinando, posso dizer que até que converso direitinho. Hoje será um grande dia: Julia se forma.
Meus pais vão fazer um almoço em comemoração à formatura… E eu tenho um plano a mais em mente. Passarei na casa dos meus pais e encontraremos com ela na faculdade.

Faltava menos de vinte minutos para a colação começar e minha mãe estava atrasada. Eu, nervosa, não gosto de atrasos, não vou me perdoar se chegar atrasada na formatura da minha namorada. Depois de quase dez minutos, eu já estava estressada e dirigindo o mais rápido que pude, enquanto minha mãe pedia pela milésima vez desculpas pelo seu atraso.
Enfim chegamos, lugar lotado, mas por sorte a família de Julia tinha guardado lugares para nós.
Fiquei um pouco contrariada, por não ter a encontrando antes, mas a cerimonia não havia começado, então tratei de me acalmar e estar a espera dela com o meu melhor sorriso.

POV JULIA

Nervosismo, eu estava em pânico, Maya não deu notícias a manhã inteira, será que ela teve que ir trabalhar justo hoje? Eu sinto um misto de coisas, uma alegria absurda de ter concluído meu curso. Mais alegre ainda por saber que não vou precisar conviver diariamente com mais de 80% dos meus colegas de classe, que sempre me trataram mal por algum motivo… Estrangeira, gorda, lésbica (Os EUA é um pais moderno mas, você se engana em achar que não há preconceito… Em todo lugar do mundo existe preconceito, aqui não é diferente).

Mas por outro lado eu fiz amigos aqui, Josh, Megan e Martin.
Esses três me ajudaram muito, somos os excluídos que se juntaram e formamos o nosso desajeitado quarteto fantástico.

A cerimônia começou, vestimos nossas becas na cor roxo, com detalhes em dourado e o símbolo da escola. Quando nós fomos chamados no palco, os quarenta como um dos professores dizia. Assim que entrei procurei meus pais, e do lado deles estava ela… Sorri.

Durante toda a cerimônia, foi passando flashbacks pela minha cabeça, como a primeira vez que eu pisei no campos, a primeira nota alta.
A primeira dificuldade… Tudo. Antes de começarem a entrega do diploma e finalizar, a sala me escolheu como oradora da turma (o que admito, achei bem estranho).

– Bom dia a todos, mestres, companheiros de classe, pais e amigos… Hoje é um dia muito especial para nós formandos. E foi me dada a responsabilidade de ser a oradora da turma. É uma imensa responsabilidade, pensei em que dizer, e para quem dizer… Fazer um discurso voltado aos meus colegas de classe, dizendo sobre nossas experiências juntos? Foi uma ideia que pairou por muito tempo em minha mente, mas, o que nós vivemos, nós sabemos… Não há necessidade de externar isso.
Pensei em dedicar aos mestres, se hoje nós formamos, se hoje somos pessoas capacitadas para lecionar ou ter qualquer outra função com base na literatura… É por eles… Mas, não poderia me estender muito, então deixo aqui em nome de nós formando o nosso muito obrigado.
Poderia falar para pais, família e amigos… Mas seria muito clichê.
Então resolvi falar para o ser humano, para cada um de vocês, independente das circunstâncias que fazem você estar em um domingo de manhã em nossa universidade, sentando no palco como mestre ou formando… Ou, na plateia. – Abri a pasta onde tinha digitado meu discurso. – Ao escrever este discurso, encontrei muitas dificuldades, e uma pequena preocupação quanto a lê-lo a vocês. Procurei da melhor maneira, expressar aquilo que passamos em nossas vidas neste período.
Não importa nossa idade; quando criança, adulto e idoso, sempre podemos escolher. Responsabilidade de escolher sua própria vida, seu próprio caminho. Mas a grande questão é: nós vamos ter coragem para fazer isso?
Aos 7 anos, na primeira série, perguntaram o que queríamos ser quando crescer.  Ao ouvir essa pergunta, mal podíamos ter noção de tal coisa e também do quanto essa pergunta seria importante anos mais tarde, e de quantas vezes mais nos iriam perguntar isso durante os próximos anos. E aos 7 anos, muitos respondiam: “princesa”, “astronauta”, “gente grande”…
Conforme crescemos, mudamos nossos pensamentos e quando tínhamos 14 anos, perguntam de novo. E respondemos “médicos”, “policiais”, “psicólogos”, “artistas de TV”, “músicos”.
Agora depois de tantos anos, as pessoas esperam algo concreto, mas bem… Quem é que sabe? Gostaria de poder dar-lhes um conselho em relação ao futuro, lhes dar esperanças e contar como vocês serão bem sucedidos, gente de bem, gente de coragem, gente de amor, mas o futuro é imprevisível. Há uma verdade universal que todos precisamos aceitar querendo ou não: tudo acaba algum dia. Mesmo tendo esperado muito por esse dia, eu nunca gostei de finais. O último dia do verão, o último capítulo de um livro, despedir-se de um amigo próximo. Mas finais são inevitáveis. As folhas caem. Você fecha o livro. Diz Adeus. Hoje é um desses dias para nós. Hoje dizemos adeus a tudo que era familiar, a tudo que era confortável. Estamos seguindo em frente. Por fim, gostaria de recitar um poema de um grande cronista brasileiro Carlos Drummond de Andrade:

Verbo Ser
Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

Fui aplaudida de pé. Respirei aliviada…
O resto da cerimônia foi tranquila, recebi meu diploma, tirei fotos no final com meus pais, Maya, amigos e meus sogros.
Eu ganhei um almoço na casa dos pais de Maya, então fomos para lá.

POV MAYA

Sinto tanto orgulho da Julia, o discurso foi lindo, tudo estava lindo.
E ela mais linda do que qualquer coisa.

– Julia, anda logo, filha! – A mãe de Julia gritava por ela, ela estava no carro esperando nós duas tirarmos algumas fotos – JULIA!

– Pronto! – Ela está linda, um vestido preto, justo com um decote generoso. Cabelo na altura do ombro e um batom vermelho… Linda. – Que cara é essa? – Ela veio em minha direção me dando um selinho. – Não gostou da roupa?

– Olha a minha cara de idiota. – Julia caiu na risada. – Quando eu penso que você não consegue ficar mais linda… Você consegue.

– Obrigada amor, agora vamos antes que meus pais me deixem louca… Eles acham feio atrasos, ainda mais com a gentileza que seus pais estão fazendo – Julia me pegou pela mão indo em direção ao carro.

– Quem tem o direito de te deixar louca sou eu!

– Fala baixo! – Ela deu uma risada divertida. – Meus pais estão começando a entender inglês.

– Sério? Tipo, quanto?

– No mesmo nível que você entende o português.

– Ok, vou tomar cuidado com o que falo.

– Isso mesmo, se comporte. – Fui dirigindo até a casa dos meus pais, admito que estava um pouco nervosa, mas tentei disfarçar ao máximo. Chegando no almoço uma bela mesa a nossa espera, comida da melhor qualidade… Minha mãe é uma maravilhosa cozinheira.

– Senhora Montreal a comida está maravilhosa! Muito obrigada.

– Que bom que gostou! Tem sobremesa depois, espero que vocês gostem.

– Está divino mesmo, senhora. – Takeshi disse arrancando um sorriso de minha mãe.

– Então Julia, agora que se formou, pretende fazer o que?

– Vou continuar na imobiliária, mas quero escrever um livro, apresentar a uma editora e espero que um dia eu consiga ter um livro meu em mãos.

– Você vai conseguir, você é bem inteligente… Seu discurso foi lindo.

– Obrigada. – Eu estava sentada ao lado dela, o clima era de total descontração e alegria… Meus pais se deram muito bem com os pais dela, era tudo o que eu precisava para por meu plano em prática.

– Gente. – Disse baixinho, obviamente como em toda mesa de família, quem fala baixo não é ouvido, então resolvi impor mais a minha voz. – Gente… Eu gostaria de falar algumas palavras… Sobre Julia e para Julia.

– Ora ora, maninha fará um discurso! – Marco cruzou os braços. – É bom que já vai treinando para quando ganhar o Oscar. – Todos caíram na risada.

– Mano, acho que se um dia eu ganhar o Oscar, não será tão difícil como agora. – Julia me olhava sem entender. – Eu tenho muita sorte, eu sei que todos vocês conhecem a Julia, mas eu vou ser um pouco exibicionista, em dizer eu conheço Julia mais do que todos vocês… E eu tenho muita sorte por conhecer ela tão bem.

– Maya… – Julia se derreteu nas palavras, suas bochechas estavam vermelhas.

– Não fique tímida, amor. – Segurei sua mão. – Julia é uma mulher incrível, ela é linda, isso vocês podem ver… Mas há coisas que não se pode ver, por exemplo, como Julia é carinhosa… Atenciosa, amiga, companheira, como ela é amorosa… Como ela é inteligente, sensível… Incrível. A Julia apareceu no momento certo na minha vida, acho que se tivesse sido antes, eu não estaria pronta ou disposta a abrir meus olhos, parar pra pensar no que eu estava fazendo com a minha vida. É, eu sei que a gente tem que mudar não pelos os outros e sim por nós mesmos… Mas, essa mulher aqui, foi meu incentivo. Eu a queria desde o momento que coloquei meus olhos nela, e assim que fui conhecendo-a melhor, eu soube que ela não iria se interessar por aquela Maya totalmente superficial e convencida… Nós éramos perante a maioria das pessoas algo improvável… O que é ridículo, e nós sabemos o porque. Eu já li e ouvi coisas bem desagradáveis, nós passamos por um episódio bastante ruim… Mas o bom, é que passou… Vencemos isso tudo.

Pessoas me disseram que ela era “grande”- Falei com desdém. – Grande demais pra mim, e eu concordei, ela é um ser muito melhor do que eu, como as pessoas podem ser mesquinhas a dizer o que pode ou não pode? – Olhei minha mãe, ela estava de mãos dadas com meu pai, olhos marejados. – Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. E Julia é grande pra mim, quando me fala do que ela leu e viveu, quando me trata com carinho e respeito, quando me olha nos olhos e sorri destravado. Ela é gigante pra mim porque ela se interessa pela minha vida, sonha meus sonhos junto comigo e busca alternativas para o meu crescimento. Julia é grande porque ela age não de acordo com o que os outros esperam dela, mas de acordo com o que ela espera de si mesma. E você Julia, é gigante pra mim, e eu na minha pequeneza só tenho que levantar as mãos pro céu todos os dias por você me dar a honra de estar do seu lado. – Os olhos de Julia estavam marejados assim como de todos ali na mesa. – Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho, e isso me ganha a cada dia mais em você, meu amor. Eu amadureci tanto do seu lado… E eu quero viver esse aprendizado pelo resto da vida. – Tirei do bolso da minha calça uma caixinha da joalheria Tiffany e todos da mesa começaram a se manifestar, Julia olhava para aquela caixa incrédula. – Bom, dizem que, quando você quer passar o resto da vida ao lado de alguém, você quer que o resto da vida comece o mais rápido possível… Então quero aproveitar que a sua família está aqui e a minha também, pra fazer o pedido de modo tradicional… Julia, você aceita se casar comigo? – Todos ficaram em silêncio esperando uma resposta dela, e eu não era diferente. Eu queria saber se ela queria isso tanto quanto eu.

– Amor…  – Julia disse de jeito manhoso. – Claro que eu quero me casar com você! – Coloquei o anel no dedo dela e roubei um beijo. As pessoas da mesa aplaudiam aquele momento.

– Senhor e Senhora Oliveira, vocês me aceitam como esposa da filha de vocês?

– Para nós é uma honra ter você agora, oficialmente na família… Ganhamos uma filha hoje. – A mãe de Julia veio em nossa direção para me dar um abraço.

– Só não vai cozinhar a minha filha por muito tempo, hein! –  O pai de Maya arrancou uma risada de todos.

– Sem perigo disso acontecer, por mim eu me casava amanhã mesmo, é bem capaz dela me fazer esperar… Mas já aviso, não deixo! Quero casar logo!

O resto do almoço foi pura alegria, a mulher que eu amo me quer do lado dela, me aceitou. Eu não consigo parar de sorrir!

A noite chegou e Julia decidiu que estava tarde, que iria para a casa, mas no meio do caminho conversando com os pais dela, consegui convencê-la de deixar eles em casa e saímos só nós duas para tomar sorvete.

– Amor, vamos na sua casa? – Julia me encarou quando entramos no meu condomínio.

– Sim, vamos.

– Maya, você disse que queria tomar sorvete, você fez um drama, uma vontade incontrolável de tomar sorvete. – Julia levantou o tom de voz. – Você mentiu para mim, você não quer tomar sorvete.

– Quero sim! – Menti. – E tem sorvete aqui em casa.

– Maya…

– É sério! – Sai do carro, e fui em direção a porta. – Vem. – Dei minha mão para ela. – Me espera lá em cima?

– Lá em cima aonde?

– No meu quarto.

– Maya…

– É que enquanto a gente toma sorvete, a gente pode assistir alguma coisa no Netflix!

– Sei… – Julia disse de um jeito desconfiado – Vou procurando um filme.

Preparei uma taça com muito sorvete e subi para o quarto. Encontrei ela
Julia deitada na cama, procurando algum filme no Netflix.

– Achou algo? – Aquela visão me fez sorrir, sorri mais ainda quando lembrei do meu plano.

– Não. – Ela me olhou. – Conheço esse seu olhar…

– E o que meus olhos dizem? – Coloquei a taça de sorvete no criado e subi na cama.

– Que você vai aprontar.

– Errado. Eu não… Nós vamos. – Roubei um beijo dela. – Não suporto ficar longe do seu corpo por muito tempo.

– Você mentiu pra mim. – Julia fingia irritação. – Parece aqueles adolescentes que chama a garota para ver filme em casa, e os dois não veem filme. – Continuei a distribuir beijos pelo seu pescoço.

– E o que os adolescentes fazem ao invés de ver filmes, amor? – Perguntei de modo inocente.

– Não faz isso… Maya. – Mordi sua orelha devagarinho, senti suas mãos indo de encontro a minha nuca. – Seu sorvete vai derreter.

– Não ligo, não pretendo toma-lo na taça mesmo. – Beijei sua boca com calma, explorando cada pedaço dela. – Vou tomar sorvete no seu corpo.

Tirei o vestido com rapidez, beijei cada canto daquele corpo, quando a despi por completo, coloquei um pouco de sorvete no bico do seu seio.
O contato do gelado com sua pele fez ela se arrepiar, tomei lentamente, sugando cada resquício de sorvete em seus seios.

Derramei um pouco em sua barriga, seu corpo se arrepiou, ver aquele sorvete escorrendo no corpo da minha noiva (como é bom poder dar esse título a ela).
Lambi cada parte do seu corpo que escorria sorvete, tirei sua calcinha, me coloquei por entre as suas pernas e derramei um pouco de sorvete em sua virilha.

Os gemidos de Julia preenchiam o quarto, um gemido manhoso, arrastado e alto. Peguei um pouco de sorvete e levei até a sua boca.

– Prove. – Ordenei e ela prontamente atendeu. – Está gostoso?

– Muito.

– Sabe o que eu acho? Que vai ficar bem mais gostoso quando o sorvete se misturar com o seu gozo… Seu gozo é a melhor coisa que eu já provei, e por minha sorte, você é minha… E eu vou ter esse gosto pra sempre. – Julia me ofereceu um sorriso sacana. – Diga. Me diz vai, você vai ser minha pra sempre?

– Vou, pra sempre serei sua, Maya Montreal. – Ela me ofereceu um sorriso.

– Eu até gosto do Oliveira, mas vou adorar quando seu nome se tornar Julia Oliveira Montreal.

– Senhora Montreal… Sua esposa. – Enquanto trocávamos sorrisos, sem aviso algum levei minha mão até sua boceta que estava completamente encharcada, e comecei uma leve massagem pelo seu clitóris. – Você não presta.

– Você sabe que eu presto sim… Só quero você bem molhada pra derramar o sorvete nessa sua boceta gostosa. – Julia capturou minha boca com vontade, e mordeu meu lábio. – Safada.

– O sorvete vai derreter. – Sua voz carregada de luxuria denunciou sua intenção, peguei a taça de sorvete e me posicionei no meio de suas pernas, deixei o sorvete cair de maneira lenta em cima do seu clitóris. – Ai, tá gelado! – Ela fingiu uma irritação, eu prontamente lambi todo o resquício, de maneira bem lenta. – Você colocou muito sorvete na taça, é feio desperdiçar comida.

– Eu não vou sair do meio das suas pernas tão cedo. – Derramei mais sorvete, e lambi com total devoção aquela mulher maravilhosa, totalmente aberta e entregue a mim. Nossos olhos conectados, seus seios subindo e descendo com rapidez, suas mãos apertando seus seios, suguei seu clitóris prendendo ele em minha boca por alguns instantes, quando o sorvete acabou. Olhei para ela fazendo bico.

– Não faz esse biquinho. – Aumentei o bico. – Vem aqui que eu vou desfazer esse bico. – Corri de encontro a sua boca, sem desfazer o charminho.

– Acabou o sorvete, amor!

– Mas o tesão não. – Ela piscou.

– Alguma sugestão?

– Eu estive pensando, sabe. – Julia falava com um tom despretensioso, porém com um sorriso nos lábios, enquanto seus dedos faziam desenhos em meus ombros. – Eu adoro quando você coloca seus dedos dentro de mim, e me fode com vontade… Claro que é apenas uma sugestão. – Posicionei meus dedos em sua entrada, e coloquei devagar chegando até o limite.

– Tão quente… Como o inferno. – Tirei meus dedos e em seguida voltei a penetra-la. – Goza em meus dedos. – Suas mãos perdidas em minhas costas se moveram até meu rosto, nossos seios se encostando, nossos rostos conectados de maneira inexplicável, meus dedos sendo esmagados por seu orgasmo que veio com força assim como seu gemido que ecoou por todo o quarto. – Eu te amo.

 

Já leu?

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Parte 2 

Parte 3

Parte 4 

Parte 5

Parte 6

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Parte 8

Parte 9

Parte 10

Parte 11

assinatura paula okamura.fw

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